sexta-feira, 28 de maio de 2010

projeto de lei que obriga que as escolas públicas de educação básica exibam filmes e audiovisuais de produção nacional

A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta terça-feira (25), em caráter terminativo, um projeto de lei que obriga que as escolas públicas de educação básica exibam filmes e audiovisuais de produção nacional. Pela proposta, essa exibição passa a ser um dos componentes do currículo escolar: os alunos terão de assistir a filmes e documentários nacionais por, no mínimo, duas horas por mês. Caso não seja apresentado recurso para que o texto seja analisado pelo Plenário, o projeto seguirá diretamente para a Câmara.
A proposta altera a Lei 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação. O autor do projeto, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), justifica que a intenção da matéria é fazer com que a escola seja um ambiente mais agradável. "É uma maneira de dar cultura a um preço baratíssimo. A grande vantagem disso é fazer a escola mais agradável", disse Cristovam, ao destacar a importância do cinema no processo pedagógico.
Na manhã de hoje, a comissão aprovou ainda uma proposta que autoriza o poder executivo a instituir o Programa Universitário de Apoio ao Esporte. O objetivo do programa é "promover o esporte em escolas de educação básica e em comunidades carentes, com a participação de estudantes de graduação, especialmente dos cursos de licenciatura e bacharelado em Educação Física. De acordo com a proposta, os recursos financeiros para a execução do programa deverão ser fixados no orçamento da União.
Entre outras proposições, a Comissão de Educação deu parecer favorável também a um projeto de lei que estabelece que estudante cuja renda familiar seja, comprovadamente, inferior a dez salários-mínimos, terá prioridade, em igualdade de condições de acesso, de matrícula em universidades públicas. O projeto consta de apenas dois artigos e não explicita de que forma se dará essa prioridade.
Na justificativa da matéria, o autor do projeto, senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), afirma que pretende oferecer iguais oportunidades de acesso ao ensino superior àqueles que são desiguais por condições de renda. "A grande maioria das universidades públicas é frequentada por estudantes com renda familiar varia de 20 a 30 salários mínimos, o que lhes permitiria, em princípio, pagar as mensalidades cobradas pelas instituições privadas", justificou Crivella.


http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=33035

I Encontro Paulista dos Direitos do Público

Solenidade de abertura acontece no Fórum da Cidadania


Começa amanhã (28) em Atibaia (SP), o I Encontro Paulista dos Direitos do Público.

A abertura acontecerá a partir das 19h30 no Fórum da Cidadania e contará com a participação de autoridades locais, estaduais e federais e de representantes de inúmeras entidades culturais paulistas e brasileiras do setor audiovisual. Também as entidades que participam da Rede pela Reforma da Lei de Direito Autoral participam e apóiam o evento.

Promovido pela Associação de Difusão Cultural de Atibaia / Difusão Cineclube em parceria com o CNC – Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros, o encontro objetiva debater a revisão da atual lei brasileira de direitos autorais e a necessária ampliação dos mecanismos legais voltados à democratização do acesso à cultura e aos bens culturais pela população brasileira.

O evento terá continuidade até o dia 30 de maio e durante sua realização será apresentará e debatida a proposta de revisão da legislação sobre direito autoral elaborada pela Diretoria de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura. A proposta é resultante do Fórum Nacional de Direito Autoral e segundo o Ministério da Cultura será dentro em breve submetida à consulta pública, sendo posteriormente encaminhada ao Congresso Nacional.

Segundo o Presidente do CNC, Antonio Claudino de Jesus "este I Encontro Paulista dos Direitos do Público visa também ampliar e fortalecer no estado de São Paulo a Campanha Pelos Direitos do Público". A campanha, que é mundialmente desenvolvida pela FICC - Federação Internacional de Cineclubes, é coordenada no Brasil pelo CNC - Conselho Nacional de Cineclubes e já conta com o apoio de mais de duzentas entidades e de centenas de pessoas.

A programação contempla ainda o lançamento de um blog interativo resultante do I Encontro Internacional dos Direitos do Público realizado em janeiro deste ano também em Atibaia, dentro da programação do V FAIA - Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual.

Também fazem parte da programação a exibição de uma mostra de curtametragens sobre o tema e a realização de uma Reunião / Assembléia da Federação de Cineclubes do Estado de São Paulo.

Patrocinado pela Prefeitura da Estância de Atibaia e pela Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, o evento é aberto à participação de todos os interessados.

Maiores informações sobre o encontro e a programação podem ser acessados através do sítio:

http://blogs.utopia.org.br/direitosdopublico/

Serviço

I Encontro Paulista dos Direitos do Público

De 28 a 30 de maio de 2010

Atibaia / São Paulo / Brasil




Filmes São Feitos Para Serem Vistos!

Nós Somos o Público!




Difusão Cineclube

www.difusaocineclube.org.br

direitosdopublico.sp@cineclubes.org.br


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I Encontro Paulista dos Direitos do Público
direitosdopublico.sp@cineclubes.org.br


--
João Baptista Pimentel Neto
Diretor de Articulação e Comunicações do CBC - Congresso Brasileiro de Cinema
Secretário Geral do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Relações Institucionais do Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual

Cel: 11.8492.7373
Msn: pimentel439@hotmail.com
Skype: pimentel43
Twitter: pimentel43
Facebook:

FILMES SÃO FEITOS PARA SEREM VISTOS!

Visite:
www.culturadigital.br/cineclubes/
www.cineclubes.org.br
www.pec.utopia.com.br
www.festivaldeatibaia.com.br
www.difusaocineclube.org.br
http://pimentelneto.ning.com/

terça-feira, 25 de maio de 2010

Rede promove ato público pela reforma da lei de direitos autorais

Mais de 20 organizações realizam manifestação pela abertura da consulta pública do projeto que reforma a atual legislação; entidades querem lei que equilibre proteção do autor e interesse público

São Paulo, 21 de maio de 2010 – A “Rede pela Reforma da Lei dos Direitos Autorais”, que reúne mais de 20* organizações civis, realizará no dia 26 de maio, às 19h, na sede do Ministério Público Federal, em São Paulo, um ato pela abertura da consulta pública da LDA (Lei de Direitos Autorais – Lei 9.610/98).

Com a manifestação, as organizações cobram do MinC (Ministério da Cultura) a abertura imediata da consulta pública do projeto de reforma da lei atual, para que toda sociedade possa participar e discutir o assunto.

O que está em questão é como assegurar o acesso ao conhecimento e a democratização da cultura, preservando o interesse do autor.

Durante o evento, será divulgada uma carta de princípios para nortear uma nova e democrática legislação autoral. Além disso, será lançado o caderno “Direito Autoral em Debate”, produzido coletivamente pela Rede, que esclarece as relações entre o direito autoral e os recursos educacionais, a produção artística, o acesso à cultura, as possibilidades digitais e os direitos do consumidor.

*Rede pela Reforma da LDA

Rede de organizações, com a missão de promover uma ampla discussão no processo de reforma da Lei de Direito Autoral, garantindo o acesso ao conhecimento e a democratização da cultura no país.

Ação Educativa

Associação Brasileira dos Estudantes de Educação à Distância

Casa da Cultura Digital

Coletivo Ciberativismo

Coletivo Epidemia

Comunidade Recursos Educacionais Abertos

Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros


CTS/FGV

CUCA da Une – Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE

Federação de Cineclubes do Estado de São Paulo


Gpopai/USP

GTLivro

IDEC

Instituto NUPEF

Instituto Paulo Freire

Intervozes

Laboratório da Cultura Digital

Movimento Mega Não

Música Para Baixar

Partido Pirata

Rede Livre de Compartilhamento da Cultura Digital

União Nacional dos Estudantes

Data: Dia 26 de maio

Horário: 19h

Local: Ministério Público Federal – auditório

Endereço: Rua Peixoto Gomide, 768, Cerqueira César, São Paulo/SP (próx. ao metrô Trianon-Masp

Mais informações:

www.idec.org.br

www.reformadireitoautoral.org

Abaixo assinado

CARTA


To: Cinemateca Brasileira
São Paulo, 24 de maio de 2010

À Cinemateca Brasileira,

Reconhecemos o enorme esforço e o imenso trabalho que têm sido feitos, ao longo dos anos, para bem equipar a instituição com telecine, auditório, ambiente climatizado para guarda dos filmes, entre outras providencias, assim como a importância da política de aquisição de acervos como da Atlântida ou Jean Manzon que poderiam se perder por falta dos cuidados e guarda adequados.

Contudo, vimos por meio desta, solicitar uma reunião com o Conselho e a Diretoria da Fundação Cinemateca Brasileira no sentido de pedir o encaminhamento de soluções para a melhoria da política de atendimento à pesquisa (e ao público) no acervo desta instituição. Nós cineastas, pesquisadores, produtores, estudantes, cidadãos entendemos que:

• A FCB trabalha com um acervo que é bem público, que é seu dever não só preservar e adquirir novos materiais mas também disponibilizá-los para novas produções e para o público interessado em geral. Sem acesso não existe sentido na preservação pura e simples pois a ressignificação da memória audiovisual através de novas produções, reflexões e olhares se estanca.

• É necessária a criação de uma política de valores e prazos transparentes e publicada no site, nos moldes de outras instituições como o Arquivo Nacional.

• Acreditamos que a política de valores deve ser diferenciada , baseada no tipo de veiculação do projeto final. Desta forma pode-se atender as especificidades das demandas de pesquisa e tornar realmente acessível o acervo da Cinemateca respeitando projetos de orçamento mais baixos, viabilizando a utilização de imagens para historiadores, pesquisadores, estudantes que estejam fazendo teses na área e necessitem de material para seus projetos desde que comprovados por documentação da instituição a que estão ligados.

• É fundamental o acesso a todas as bases de dados disponíveis na Cinemateca para que o pesquisador/produtor/diretor que o queira possa ele mesmo filtrar os termos para a pesquisa de seu projeto.

• Propomos a ampliação da estrutura de atendimento a pesquisa , pois diante do aumento da demanda de documentários no país, se faz necessária a criação de uma política que permita que as pesquisas e os licenciamentos das imagens sejam feitos num prazo de realidade de mercado . Hoje em dia o tempo requerido para visualização do material, por si só , ja inviabiliza os projetos.

• Que seja dado a produção dos filmes e pesquisadores ter a possibilidade de fazer o telecine ou tranfer de VT do material levantado na FCB em outros lugares desde que sejam locais reconhecidamente profissionais; nos moldes do que era feito há alguns anos atrás quando a própria Cinemateca não tinha telecine, seria uma opção para o telecine da CB ocupado com os projetos de grande porte.

• Estudo de uma solução para o problema de acesso ao acervo Tupi , que se trata do único acervo televisivo dos anos 50/60 disponível para pesquisa. Atualmente encontram-se indisponíveis, inclusive, as fitas VHS que eram visionadas para escolha de material.

• Desenvolvimento de uma politica de atendimento aos acervos que recentemente foram adquiridos pela instituição e que estão indisponíveis, enquanto estes não forem totalmente digitalizados e disponibilizados no site da Cinemateca, processo que deverá levar muito tempo ainda.

Cordialmente abaixo assinados,

Pessoal,


É muito importante que todos os realizadores, pesquisadores e documentaristas assinem a petição para a Cinemateca Brasileira para facilitar o nosso acesso ao acervo, além de uma nova forma para a aquisição e liberação do acervo.


Para assinar: http://www.PetitionOnline.com/CCB2405/petition.html

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Cineclube de Bragança

O Cineclube de Bragança, projeto do Espaço Edith Cultura, reiniciará suas atividades a partir do dia 06 de junho, graças a um convênio assinado com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Bragança Paulista. As exibições acontecerão sempre aos domingos, às 20h00. Todas as sessões serão gratuitas.
Com a proximidade da Copa do Mundo, o tema dos filmes do mês de junho será o futebol. O primeiro filme a ser exibido dentro dessa programação será "Pelé Eterno", de Aníbal Massaíni no dia 06/06. Em seguida, no dia 13/06, será a vez de "Maradona", de Emir Kusturica. Já no dia 20/06 será exibido "Garrincha, Alegria do Povo", de Joaquim Pedro de Andrade e no dia 27/06 será a vez dos curtas metragens.
Haverá ainda, no dia 26 de junho, sábado, às 15h00, uma sessão itinerante onde serão apresentados apenas curtas infantis. Essa sessão especial, também gratuita, acontecerá na Igreja de São Benedito, na Vila Bianchi.

Serviço:
Cineclube de Bragança
Espaço Edith Cultura / Sociedade Ítalo Brasileira
R. Cel Leme, 176 – Centro – Bragança Paulista
Tel: 11 2277 - 5563
Sessões ao domingos, 20h. Grátis.

Dia 06 de junho – "Pelé Eterno"
Dir. Aníbal Massaíni. Brasil, 2004, cor. 121 min.
Pelé Eterno segue a vida do jogador de futebol mais famoso do mundo: O Brasileiro Pelé. Começando pela sua pobre e difícil infância, até os seus melhores momentos em campo e mostrando outros nunca vistos. E ainda indicam detalhes sobre sua vida profissional e amorosa, além, é claro, de muitos gols e imagens de suas memoráveis jogadas em campo.

Dia 13 de Junho – "Maradona"
Dir. Emir Kusturica. Espanha/ França, 2008, cor. 90 min.
Figura polêmica, pelo talento no campo ou pela língua afiada, pelo vício em cocaína ou pela proximidade dos regimes de esquerda. O argentino Diego Armando Maradona, considerado um dos mais importantes jogadores de futebol de todos os tempos, ganha um retrato íntimo filmado pelo premiado diretor iugoslavo Emir Kusturica, grande fã de futebol e do craque.

Dia 20 de Junho – "Garrincha Alegria do Povo"
Dir. Joaquim Pedro de Andrade. Brasil, 1962, p/b, 60min.
Consta que este foi o primeiro documentário realizado sobre um esportista no Brasil e, ao contrário do que é comum, foi concluído quando o seu personagem estava em pleno auge. Garrincha morreu pobre, esquecido e viciado em álcool em 1983, mas o que se registra aqui são seus anos de apoteose.

Dia 27 de junho – Curtas relacionados a futebol
(programação a ser definida)

Sessão Itinerante
Igreja de São Benedito
Av. Lindóia – Vila Bianchi
26 de junho - sábado – 15h00.
"Curtas Infantis"

abaixo assinado pede o cancelamento da premiação do Festival de Cannes

Companheiros,



O cineasta Jafar Panahi foi preso no Irã, sendo vítima de torturas físicas e psicológicas, e está há uma semana em greve de fome para conseguir seus direitos.



Este abaixo assinado pede o cancelamento da premiação do Festival de Cannes como forma de protestar contra a prisão do cineasta e o tratamento que tem sido dado a ele no cárcere.

http://www.gopetition.com/online/36456.html



Aqui a terrível carta que ele escreveu da prisão:

http://laregledujeu.org/2010/05/18/1564/the-message-from-jafar-panahi/

PEQUENO GUIA PARA ADQUIRIR ACERVOS

DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO

O "Dia Internacional da Animação" é organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação ABCA (www.abca.org.br), filiada à ASIFA, e seus membros espalhados por todo Brasil. O Dia Internacional da Animação (www.diadanimacao.com.br) é realizado em mais de 300 cidades brasileiras em todos os estados. É o maior evento simultâneo do gênero a ser realizado no país contando com um grande apoio e participação do público, imprensa e profissionais da área. Além de exibições da mostra oficial acontecem várias atividades nas cidades participantes nos dias que antecedem o evento como mostras infantis, internacionais, mostra para deficientes auditivos, mostra para deficientes visuais e também oficinas, debates, palestras e exposições. O evento tem entrada franca e é sem fins lucrativos.

Segue em anexo uma ficha de inscrição para os cines interessados em participar em 2010.

Contatos:

Luciana Druzina
Diretora de Eventos ABCA - Associação Brasileira de Cinema de Animação
Coordenadora Nacional do D.I.A. - Dia Internacional da Animação
55 51 84119771
55 11 84005177
55 21 81856951
E-mail: super8prod@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Skype: lusuper8
Msn: super8prod@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
http://www.abca.org.br
http://www.diadanimacao.com.br

REVELANDO OS BRASIS

Revelando os Brasis tem por objetivo geral promover inclusão e formação audiovisuais através do estímulo à produção de vídeos digitais. O projeto, dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, contribui para a formação de receptores críticos e para a produção de obras que registrem a memória e a diversidade cultural do País, revelando novos olhares sobre o Brasil.

Os vídeos são disponibilizados para exibições não-comerciais após percorrerem os circuitos de difusão previstos pelo projeto.

DVD – Os vídeos do projeto também são lançados em DVD com distribuição gratuita entre os selecionados, organizações sociais e culturais, bibliotecas, universidades e cineclubes de todo o Brasil.

Contatos:

Instituto Marlin Azul
Rua Professora Maria Cândida, 15, Bairro República
Vitória, ES – CEP 29072-620 Telefone: (27) 3327-2751

imazul@uol.com.br

http://www.revelandoosbrasis.com.br/revelando2/home.aspx

coleção “Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira”

Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira







O Instituto Iniciativa Cultural e a Escrituras Editora lançam a coleção “Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira”, composta por três livros que apresentam um panorama detalhado sobre o mercado, a economia e as políticas públicas voltadas para o setor. A coleção contou com a coordenação da pesquisadora Alessandra Meleiro e reúne artigos de gestores, profissionais do mercado e outros pesquisadores.

No volume I, “Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme a Ancine”, a autora Melina Marson traça uma linha na história do cinema brasileiro, mostrando os bastidores do fim do ciclo da estatal da Embrafilme, no início dos anos 1990, passando pela criação da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual, a euforia do período da Retomada até chegar ao momento da repolitização e a participação da televisão no cinema, em 2002, culminando com a criação da Agência Nacional do Cinema - ANCINE.

Em “Cinema e Economia Política” (vol. II), diversos autores analisam as especificidades econômicas da indústria. Em seu artigo, o diplomata Marco Farani destrincha a política externa de promoção do cinema nacional em festivais internacionais e também em eventos específicos para filmes brasileiros. Edna dos Santos-Duisenberg aponta os desafios da economia criativa, enquanto Alessandro Teixeira detalha o papel da Apex-Brasil nesse contexto.

Outros temas desse volume são os novos modelos de regulação para o cinema e a televisão, trabalhados por César Bolaño e Anna Carolina Manso; a economia das indústrias audiovisuais, por Valério Cruz Brittos e Andres Kalikoske; o desenvolvimento de blockbusters brasileiros, em artigo de Fábio Sá Earp e Rodrigo Guimarães e Souza; a ética e o direito no cinema, por Marcos Bitelli; e um estudo de caso de Isaura Botelho sobre as práticas audiovisuais em São Paulo.

Por fim, “Cinema e Mercado”, a terceira obra da coleção, retrata em profundidade o tripé produção, distribuição e exibição. Arthur Autran escreve sobre o pensamento industrial brasileiro, João Paulo Rodrigues Matta faz um apanhado sobre a ineficácia da distribuição, enquanto Luiz Gonzaga de Luca traz números e especificidades do parque exibidor.

Antonio Leal e Tetê Mattos falam sobre o crescimento dos festivais nacionais, Sabrina Nudeliman e Daniela Pfeiffer discutem as novas mídias para o cinema, João Carlos Massarolo e Marcus Vinícius Alvarenga seguem na linha dos novos arranjos da economia digital, e Randal Johnson mostra o desempenho dos filmes brasileiros nos Estados Unidos.

Essa coleção é uma iniciativa pioneira no Brasil, resultante da Premiação do Programa de Ação Cultural (PAC) da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, edição 2009, e divulga os vários setores da área audiovisual, propondo uma ampla abordagem com alto nível de conteúdos e aplicações experimentais que englobam gráficos, ilustrações e fotografias.

Saiba mais sobre a coleção e os locais de lançamento já confirmados: http://www.cenacine.com.br/?p=4698

CIRCUITO CINECLUBISTA DE GOIÁS

ESTRÉIA COM ATRAÇÕES ESPECIAIS

As sessões do Circuito Cineclubista de Goiás iniciaram no último dia 17, em Anápolis, e se estendem até 29 de maio, em Jataí, passando pela Cidade de Goiás e Goiânia. A programação é composta por quatro curtas-metragem goianos, que foram premiados na Mostra ABD Cine Goiás, que acontece paralela ao Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (FICA), na Cidade de Goiás.

Segundo Luiz Felipe Mundim, curador do Cineclube Cascavel e do Circuito, “o objetivo dos cineclubes é democratizar o acesso aos bens culturais. Já o circuito, possibilita troca de experiências entre os cineclubes, fortalece o planejamento e a divulgação de cada ponto de exibição, além de criar meios que potencializam a sustentabilidade, consequentemente, garantem o direito do público de ter acesso aos filmes de maneira regular, livre e aberta".

Além da presença dos realizadores para os debates após as sessões, o Cineclube Cascavel convidou o cantor, compositor e instrumentista goiano José Teles para se apresentar após o debate. Com um estilo passando pelo pop, soul e funk, que se aproxima do norte-americano Paul Simon, José Teles tocará violão junto com o guitarrista Reginaldo Mesquita, ex-integrante da banda Actemia, e Tiago Henrique no baixo, que participou da banda Libertália, junto com José Teles, Milla Tuli, Samuel Peregrino, entre outros. A entrada é franca e haverá sorteio de CDs e venda de bebidas durante o show.

SERVIÇO

Sessões
Data: 17 a 29 de maio
Onde: Cineclubes de Anápolis, Goiânia, Cidade de Goiás e Jataí

Show com José Teles
Data: 25/05/2010, terça-feira
Sessão às 19h30 e show às 21h

CONTATO - Assessoria de Imprensa
Carolina Paraguassú Dayer 62 8119-6369 | Sallisa Vasco 62 8400-2561

PROGRAMAÇÃO DO CIRCUITO CINECLUBISTA DE GOIÁS

RETROSPECTIVA MOSTRA ABD CINE GOIÁS

ATENÇÃO: PROGRAMAÇÃO ÚNICA PARA TODAS AS SESSÕES DO CIRCUITO COM OS SEGUINTES FILMES:

Rapsódia do Absurdo | Direção: Cláudia Nunes, Doc., GO, 2006, 16 min
Sinopse: Documentário poético sobre reforma agrária e urbana com cenas de arquivo de dois marcantes episódios de luta pela terra: Fazenda Santa Luzia e Parque Oeste Industrial, cuja dimensão os torna universais do conflito entre a propriedade privada e os pobres do mundo.
Prêmios na V Mostra ABD Cine Goiás (2007): Melhor Curta-Metragem; Melhor Montagem/Edição; Melhor Trilha Sonora. O filme também levou o prêmio de Melhor Produção Goiana no mesmo ano no IX Fica.

Ecléticos Corações | Direção: Simone Caetano, Fic., GO, 2007, 22 min
Sinopse: Ecléticos Corações é uma referência à inexorabilidade do tempo e suas transformações. Um reencontro marcado por seis amigos há 23 anos.
Prêmios na VI Mostra ABD Cine Goiás (2008): Melhor Ficção.

Cattum | Direção: Paulo Miranda, Ani., GO, 2008, 10 min
Sinopse: Sete vidas em dez minutos. Conta a história de um gato que, perdido nas ruas de uma capital, se vê diante de vários apuros aos quais ele nunca imaginaria fazer parte.
Prêmios na VII Mostra ABD Cine Goiás (2009): Melhor animação; Melhor filme ambiental.

Descrição da Ilha da Saudade ou Baudelaire e os Teus Cabelos | Direção: Alyne Fratari, Fic., GO, 2009, 20 min
Sinopse: Beleza, fada de olhos verdes suaves, vens do céu ou do inferno?
Prêmios na VII Mostra ABD Cine Goiás (2009): Melhor Ficção; Melhor Curta Metragem; Melhor Diretor de Fotografia: Naji Sidki; Melhor Montador/Editor: Isaac Orcino.
CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS

LOCAIS DE EXIBIÇÃO

17 A 20 DE MAIO – CINECLUBE XÍCARA DA SILVA (ANÁPOLIS)
19h - Sesc Jundiaí - Av. Santos Dummont s/ nº, Anápolis
ENTRADA FRANCA

DIA 25 DE MAIO – CINECLUBE CASCAVEL (GOIÂNIA)
Terça-feira, 19h30 - Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia
Após a sessão, SHOW com o cantor JOSÉ TELES
ENTRADA FRANCA

DIA 27 DE MAIO – CINE VILA (CIDADE DE GOIÁS)
Quinta-feira, 19h - Espaço Cultural Vila Esperança, Rua Pe. Felipe Leddet – Cidade de Goiás
ENTRADA FRANCA

DIA 29 DE MAIO - CINECLUBE NELSON PEREIRA DOS SANTOS (JATAÍ)
Sábado, 20h - Centro Cultural Basileu Toledo França, Avenida Goiás, 1433, Centro, Jataí
ENTRADA FRANCA

EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO

Está aberto o EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO 2009.
Edital e anexos disponíveis em http://www.cinemaiscultura.org.br/inscricoes_abertas.html

Dúvidas e informações referentes a este Concurso deverão ser esclarecidas e/ou obtidas através do endereço eletrônico edital@cinemaiscultura.org.br ou pelo escritório de apoio a produção da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro [localizado no endereço: Rua da Ajuda 5/ 13º andar - Centro - Rio de Janeiro // Tels. (21) 2299.3300 e (21) 2299.3154].

Inscrições Abertas

Através do EDITAL CINE MAIS CULTURA RIO DE JANEIRO 2009 a ação Cine Mais Cultura convida as Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos sediadas no estado do Rio de Janeiro para seleção de até 51 propostas para instalação de Cines. O período de inscrição é de 30 de Abril de 2010 a 14 de JUNHO de 2010.

EDITAL CINE MAIS CULTURA RJ 2009 (.doc)
EDITAL CINE MAIS CULTURA RJ 2009 (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 1 - Equipamentos (.doc)
RJ 2009 - Anexo 1 - Equipamentos (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 2 - Municípios Prioritários (.doc)
RJ 2009 - Anexo 2 - Municípios Prioritários (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 3 - Requerimento de Inscrição (.doc)
RJ 2009 - Anexo 3 - Requerimento de Inscrição (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 4 - Projeto Técnico (.doc)
RJ 2009 - Anexo 4 - Projeto Técnico (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 5 - Carta Anuência Espaço (.doc)
RJ 2009 - Anexo 5 - Carta Anuência Espaço (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 6 - Carta de Ratificação de Espaço (.doc)
RJ 2009 - Anexo 6 - Carta de Ratificação de Espaço (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 7 - Carta de Custeio e Manutenção de Equipamento (.doc)
RJ 2009 - Anexo 7 - Carta de Custeio e Manutenção de Equipamento (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 8 - Carta de Anuência da Equipe (.doc)
RJ 2009 - Anexo 8 - Carta de Anuência da Equipe (.pdf)
RJ 2009 - Anexo 9 - Termo de Permissão de Uso (.doc)
RJ 2009 - Anexo 9 - Termo de Permissão de Uso (.pdf)

II Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba

Realizará de 22 a 25 de Setembro de 2010, no Centro de Eventos de Piratuba, Santa Catarina.
INFORMAÇÕES:
02. DA FINALIDADE
O II Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba tem a finalidade de incentivar produções audiovisuais que promovam a sociedade agrícola familiar brasileira, premiando os melhores trabalhos em suas categorias, bem como promover o encontro de agricultores familiares com realizadores, produtores e outros profissionais de produções audiovisuais voltadas ao meio rural.
03. DA INSCRIÇÃO
03.01 O prazo de inscrição se encerra impreterìvelmente às 17:00 horas do dia 16 de agosto de 2010. O formulário de preenchimento encontra-se disponível no site do Festival www.festivaldecinemapiratuba.com Serão contempladas somente as produções que tiverem sido inscritas e recebidas até esta data pelo escritório do Festival.

03.02 A competição estará aberta a produções nacionais em 16mm, 35mm, Dvd’s e vídeos finalizados a partir de Julho de 2007.

03.03 O formato a ser apresentado para a participação do Festival é de um DVD multiregião e uma cópia de segurança em vídeo, no formato Betacam ou VHS, nas normas NTSC ou PAL. Só serão aceitas produções narradas em português. Cada iretor/produtor poderá concorrer com até dois títulos, inscritos individualmente.

03.04 Poderão ser inscritas produções audiovisuais nas seguintes categorias:
• Filmes de Ficção
• Documentários
• Reportagens de TV (que já tenham sido exibidas em canal aberto)
• Produções Amadoras
IMPORTANTE: Especificar por fora do envelope a categoria na qual pretende concorrer Se enviados pelo correio, esse material deverá conter a informação “fita cinematográfica sem valor comercial”.

03.05 A inscrição se efetivará através da entrada, no escritório ou site do Festival, da ficha de inscrição preenchida e assinada, do termo de autorização assinado, da cópia da produção em DVD, de uma cópia de segurança num formato de vídeo (Betacam ou VHS), nas normas NTSC ou PAL, acompanhados da filmografia do realizador. IMPORTANTE: Não serão aceitas inscrições incompletas ou defeituosas.

Endereço do escritório para o envio:
II FESTIVAL NACIONAL DE CINEMA E VÍDEO RURAL DE PIRATUBA
Centro de Eventos
Rua Florianópolis, 246
Bairro Balneário
CEP: 89.667-000 – Piratuba – SC

03.06 O material enviado para a Pré-Seleção (DVDs, Fitas Betacam e VHS-TSC/PAL) não será devolvido, passando a fazer parte do acervo do Festival de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba.

03.07 As fitas VHS e os DVDs do acervo do Festival de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba poderão, a critério dos organizadores, ser utilizadas em mostras culturais pelos
organizadores e entidades afins, sempre sem fins lucrativos.

04. DA PRÉ-SELEÇÃO E SELEÇÃO
04.01 Uma Comissão de Seleção que não tenha vínculo com nenhum dos filmes inscritos, sendo constituída por profissionais do meio audiovisual e dos órgãos promotores do Festival, fará a triagem prévia (Pré-Seleção) dos filmes e vídeos até o dia 30 de Agosto de 2010. Esta Comissão terá total autonomia para desclassificar obras que, segundo seu julgamento, não se enquadrem nos critérios de seleção do Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, ou que não atendam às exigências do presente regulamento. Estas produções desclassificadas não terão direito a qualquer ressarcimento financeiro, restituição ou indenização por parte dos organizadores do Festival.

04.02 As produções selecionadas na Pré-Seleção entrarão automaticamente para a Seleção Final e concorrerão à premiação em troféus e dinheiro. Uma lista das produções selecionadas, assim como a programação do Festival, serão divulgados no site do Festival.

04.03 Os diretores/produtores pré-selecionados serão informados pela organização do Festival sobre a seleção de suas produções a partir do dia 31 de Agosto de 2010, sendo os títulos das produções divulgados no site www.festivaldecinemapiratuba.com.

04.04 Tendo sua obra pré-selecionada, o concorrente deverá apresentar o material de divulgação do filme, de acordo com as seguintes especificidades:
Ficha Técnica completa (revisada e atualizada) da produção Fotos do filme e dos realizadores, para a divulgação, apresentadas em arquivo eletrônico.
Não serão aceitas fotos em papel.
Se houver: Cartazes e material de divulgação do trabalho.
(Sugestão: encaminhar estes documentos conjuntamente com a inscrição)

05. DA PREMIAÇÃO
05.01 Um Júri de 5 (cinco) pessoas formado por 1 (um) representante da agricultura familiar, 2 (dois) profissionais de reconhecida expressão no meio audiovisual, 1 (um) representante do patrocinador principal e 1 (um) representante da Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural, escolherá a melhor produção em cada uma das quatro categorias. O Júri será soberano em sua decisão.

05.02 O Júri escolherá o melhor trabalho em cada categoria e concederá, prêmios especiais, auferindo notas de 01 a 10. As produções premiadas receberão troféus e prêmios em dinheiro (ver 05.03), Da mesma forma, o Júri poderá não auferir prêmios em qualquer uma das categorias, se julgar que algum ou nenhum dos trabalhos vale ser premiado. O Júri estabelecerá os critérios de trabalho e julgamento em comum acordo com a organização do Festival. Suas decisões são irrevogáveis, e todas as comissões serão dissolvidas tão logo se realize a cerimônia de entrega dos prêmios e troféus.

05.03 O montante do prêmio em dinheiro para cada categoria e prêmios especiais será o seguinte:

Prêmio de categorias:
• Melhor Filme de Ficção: R$ 3.000,00
• Melhor Documentário: R$ 3.000,00
• Melhor Reportagem de TV: R$ 3.000,00
• Melhor Produção Amadora: R$ 3.000,00

Prêmios Especiais:
• Melhor Fotografia: R$ 3.000,00
• Melhor Trilha Sonora: R$ 3.000,00
• Produção que Mais Contribui Com a Melhoria de Vida no Campo: R$ 3.000,00
• Produção Mais Engajada com a Questão Ambiental: R$ 3.000,00
• Produção Mais Engajada Por Uma Causa Social: R$ 3.000,00

Melhor Filme do Festival: Premio adicional de R$ 2.000,00
Obs: Todos os filmes pré-selecionados estarão concorrendo juntos pelos prêmios especiais, desta forma um trabalho poderá receber mais de uma premiação.

05.04 O Patrocinador Oficial do Festival poderá auferir um Prêmio Especial, seguindo ou não as recomendações do Júri.

05.05 Os prêmios e troféus em todas as categorias serão entregues durante a realização da cerimônia de encerramento do II Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba, no dia 25 de Setembro de 2010 em cerimônia festiva com início às 20:00 horas.

06. DISPOSIÇÕES GERAIS
06.01 O Festival se responsabilizará pelos custos de armazenamento e guarda dos filmes e vídeos.

06.02 Não serão reembolsadas despesas com passagens aéreas, terrestres e nem remessas de filmes e vídeos.(ver 05.04)

06.03 A organização do Festival reserva-se o direito de exibição, sem ônus, em cinema e televisão, de extrato da obra selecionada para efeito de divulgação do Festival.

06.04 A assinatura do realizador/produtor na ficha de inscrição implica na aceitação deste regulamento.


A Comissão Organizadora do II Festival Nacional de Cinema e Vídeo Rural de Piratuba

www.festivaldecinemapiratuba.com/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Funcultura/Audiovisual seleciona 61 projetos

Concurso promovido pela Fundarpe garantirá R$ 6 milhões para realização de todas as etapas da cadeia produtiva do audiovisual em Pernambuco

Os pernambucanos conhecem, a partir de agora, os contemplados na segunda etapa do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura/Audiovisual), o maior incentivador da produção de cinema e vídeo no estado. Ao todo, 61 projetos foram selecionados nas categorias Longa-Metragem (R$ 3 milhões); Curta-Metragem (R$ 1 milhão); Formação e Difusão (R$ 960 mil); Produtos para TV (R$ 1 milhão); e Cineclubismo (R$ 40 mil).

O Funcultura 2009/2010 é o maior de toda a história do Estado, com R$ 24 milhões em fomento. Em sua primeira etapa, foram selecionados 232 projetos em todas as linguagens culturais (com exceção do audiovisual), totalizando R$ 15 milhões. A segunda fase, correspondente ao audiovisual, prevê R$ 6 milhões. E a última será lançada no mês de julho e diz respeito ao calendário consolidado no estado, com um montante de R$ 3 milhões.

Para Luciana Azevedo, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), instituição realizadora do edital, “este é um momento celebrar a consolidação de uma política pública voltada para o desenvolvimento do setor que – além de receber, ano após ano, recursos crescentes – vem gerando emprego, renda e dando ânimo à sétima arte pernambucana”.

Ao todo, o Funcultura/Audiovisual recebeu 227 projetos cujos valores somados resultam num total de R$ 26,3 milhões pleiteados. Cento e oitenta e sete trabalhos seguiram para a fase seguinte, de análise técnica e artística, na qual eram submetidos ao crivo das comissões técnicas, temáticas e da Comissão Deliberativa do Funcultura/Audiovisual. Por fim, 72 propostas foram selecionadas para a última etapa, de defesa oral, antes do resultado final.

CINECLUBISMO – Oito novos cineclubes passam a ser apoiados, com o suporte de R$ 5 mil ao longo de um ano. Seis grupos receberão ajuda para manutenção das atividades, um para criação do cineclube e outro para interação de linguagens. São eles: Cineclube Dissenso (Recife), Iapôi Cineclube (Goiana, Mata Norte), Cineclube Azouganda (Nazaré da Mata, Mata Norte), Cineclube Macaíba (Olinda), Cocada Cineclube (Cabo de Santo Agostinho, RMR), CineClube Florestano (Floresta, Sertão de Itaparica), Cineclube Locomotivo (Arcoverde, Sertão do Moxotó) e Cine Califórnia Itinerante (Recife).

Além dos aprovados na categoria Desenvolvimento do Cineclubismo, destaco o projeto Memória do Cineclubismo Pernambucano (Pesquisa), que terá como resultado, um site com um livro para leitura online e um video (para download e visualização on line) contendo entrevistas que foram realizadas durante o processo de pesquisa para escrever uma parte do livro.

Memória do Cineclubismo Pernambucano (Pesquisa)
Nano Produções LTDA
Todas as fases
R$ 25.000,00
Pesquisa /Criação de site. Site no ar por pelo menos 01 ano.

http://www.fundarpe.pe.gov.br/funculturaaudiovisual-seleciona-61-projetos

ATA DOS II DIÁ-logos cineclubistas

construindo a JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES

Belém, 15 de maio de 2010

Reunidos nos ii DIÁ-logos cineclubistas – construindo a jornada paraense de cineclubes, evento realizado no dia 15 de maio de 2010, no Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social, as entidades e organizações abaixo relacionadas decidiram o pela necessidade de realização da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES.

A Jornada Paraense de Cineclubes terá assegurada a ampla participação de representantes do poder público e da sociedade civil, podendo participar da mesma todos os REPRESENTANTES DE CINECLUBES, filiados ou não ao CNC - CONSELHO NACIONAL DE CINECLUBES BRASILEIROS, assim como os representantes de instituições públicas e particulares, entidades da sociedade civil e outras nas quais sejam desenvolvidas atividades de caráter cineclubista, inclusive com direito à VOZ & VOTO nas assembléias deliberativas;

Por atividades de caráter cineclubista entendem-se aquelas que são desenvolvidas mediante:

1. Compromisso cultural ou ético.

2. Estrutura democrática.

3. Sem fins lucrativos.

Para a organização e desenvolvimento de suas atividades, a Jornada Paraense de Cineclubes contará com uma COMISSÃO ORGANIZADORA escolhida no ii DIÁ-logos cineclubistas.

Dentro deste entendimento, foram aprovadas as seguintes propostas:


A data da Jornada Paraense de Cineclubes (22, 23, 24 e 25 de julho de 2010. Em Belém)


Os eixos temáticos :
· Integração estadual dos movimentos, ações e entidades cineclubistas /

· (Municipalização) das políticas públicas /

· Cadeia produtiva (formação, produção, difusão e distribuição) /

· Acesso, pesquisa, preservação e memória /

· Povos e comunidades tradicionais



A COMISSÃO ORGANIZADORA da Jornada Paraense de Cineclubes escolhida no ii DIÁ-logos cineclubistas será composta por 6 (seis) representantes de instituições, entidades e grupos que desenvolvem atividades cineclubistas e com destacada no Estado do Pará.
A COMISSÃO ORGANIZADORA da Jornada Paraense de Cineclubes escolhida no ii DIÁ-logos cineclubistas será exercida pelas seguintes representações:

Representante de Ponto de Cultura – ANANIN (REDE JUVENIL)
Representante de Grupo formal – INSTITUTO NANGETU
Representante de Cineclube – Amazonas Douro
Representante de Entidades – ABDeC-Pará
Representante de Grupo Informal – APJCC
Representante do Governo – SECULT


A COMISSÃO ORGANIZADORA da Jornada Paraense de Cineclubes terá as seguintes tarefas para desempenhar imediatamente...
· Carta à Secult convidando para compor a Comissão Organizadora

· Carta ao Minc (+ Cultura) sobre Jornada



Compete à COMISSÃO ORGANIZADORA da Jornada Paraense de Cineclubes escolhida no ii DIÁ-logos cineclubistas:

I - coordenar, supervisionar e promover a realização da Jornada Paraense de Cineclubes;

II – propor a programação da Jornada Paraense de Cineclubes;

III - assegurar a lisura e a veracidade de todos os atos e procedimentos relacionados à realização da Jornada Paraense de Cineclubes;

IV - atuar junto às instâncias cineclubistas nacionais e aos gestores e instituições culturais brasileiras, formulando, discutindo e propondo as iniciativas referentes à organização da Jornada Paraense de Cineclubes;

V. mobilizar parceiros e entidades, no âmbito de sua atuação nos municípios, para preparação e participação na Jornada Paraense de Cineclubes;

VI. acompanhar o processo de sistematização das diretrizes e proposições da Jornada Paraense de Cineclubes;

VII. escolher convidados e observadores para participação na Jornada Paraense de Cineclubes;

VIII. dar cumprimento às deliberações da Jornada Paraense de Cineclubes;

IX. coordenar a divulgação da Jornada Paraense de Cineclubes;

X.- Criar Grupos de Trabalho para garantir a execução da Jornada Paraense de Cineclubes.

XII. Elaborar proposta de Regimento Interno da Jornada Paraense de Cineclubes.

XII.Elaborar a proposta de anteprojeto dos Estatutos da Federação Paraense de Cineclubes.

Os ii DIÁ-logos cineclubistas destacam ainda a presença colaborativa do coordenador de Rede do Programa Cine Mais Cultura, Rodrigo Bouillet, assim como dos representantes de cineclubes que vieram de outros municípios paraenses que não os da Região Metropolitana de Belém (“Boca da Mata”, de Redenção; e “Cruzeirinho”, de Soure). Do mesmo modo, reafirmam as reflexões e propostas apresentadas na CARTA DOS CINECLUBISTAS lançada pela altura dos i DIÁ-logos cineclubistas - A fala das práticas - Relatos de experiências e rodas de diálogos, evento livre, democrático e independente, realizado nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2009, que segue abaixo:

CARTA DOS CINECLUBISTAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

A experiência da troca de conteúdos e vivências proporcionada pela participação nos DIÁLOGOS CINECLUBISTAS trouxe para os seus participantes a certeza de que o CINECLUBE é um espaço de construção de aprendizados e diálogos democráticos e necessariamente uma ferramenta educativa capaz de formar consciências e culturas poéticas e visuais, pelas quais o ser humano pode vir a criar e a produzir um novo pensamento, assim como a arte na sua plenitude política e libertária.

Nesse sentido, nós, abaixo-assinados, realizadores, produtores e técnicos, atores e atrizes, cineclubistas, críticos e pesquisadores, exibidores e amantes do cinema, representantes de projetos e organizações resolvemos tornar pública a CARTA DOS CINECLUBISTAS, com o objetivo de refletir, compartilhar e sugerir idéias e propostas para fortalecer o cinema, o audiovisual e o cineclubismo no Estado do Pará.

CONSIDERANDO:
* Que a dimensão continental e a diversidade cultural amazônidas são fatores que devem ser referenciados de forma a que sejam rompidas as amarras impostas pelo processo colonizador que cria padrões culturais e mediáticos - internacional e nacional -, que dificulta o direito à produção do conhecimento pelos povos de nossa Região;

* Que a produção e a difusão audiovisual que considerem identidades e modos de vida na Amazônia são premissas básicas para que instauremos um processo de construção de novas perspectivas poéticas e visuais capazes de fazer frente às referências audiovisuais impostas pela indústria cultural;

* Que é inalienável o direito dos realizadores paraenses garantirem que os seus filmes sejam vistos pela comunidade, do mesmo modo que é também inalienável o direito do povo paraense e amazônida de ter acesso às obras cinematográficas e reflexões críticas produzidas na Região e no mundo;

* Que esta consciência também é uma garantia de fortalecimento do atual momento, pelo resgate da memória do cinema e do imaginário de si mesmo;

* Que o atual estágio de amadurecimento coletivo das organizações culturais autônomas amazônidas está em sintonia com o avanço dos movimentos sociais;

* Que o CINECLUBE tem características colaborativas e solidárias, pelo que as suas atividades são desenvolvidas de forma democrática, mediante compromisso ético e cultural, sem fins lucrativos;

* Que as ações de caráter cineclubista dependem de atores voluntários que não economizam esforços para realizar as suas intervenções, na medida em que são amantes do cinema e acreditam na construção de uma cultura visual poética e estética capaz de propor a reflexão crítica amazônida e democratizar a cultura cinematográfica mundial;

* Que os praticantes do cineclubismo consolidam e ampliam os circuitos de exibição e fortalecem uma cadeia produtiva (audiovisual e intelectual) solidária, com investimento na economia local, de modo que para as práticas cineclubistas são fundamentais e para a divulgação das obras cinematográficas, na medida em que as tornam conhecidas da comunidade.

PROPOMOS:
1. Apoio a campanhas e iniciativas promovidas pela Federação Internacional de Cineclubes (FICC) e pelo Conselho Nacional de Cineclubes (CNC);

2. Implementação de políticas públicas de fomento e fortalecimento da atividade cineclubista no Estado de Pará;

3. Estadualização dos editais nacionais do audiovisual;

4. Inclusão de ações de fomento à atividade cineclubista no Plano Estadual de Cultura e nos editais que venham a ser lançados no campo audiovisual paraense;

5. Inclusão da participação de pessoas físicas em editais cineclubistas (o fomento estatal deve assimilar à dinâmica e a complexidade cineclubista como um movimento que não necessariamente está vinculado a entidade com corpo jurídico consolidado);

6. Criação da bolsa-cineclube;

7. Criação de bolsas de pesquisa em cinema e cineclubismo;

8. As ações governamentais devem necessariamente interiorizar as ações cineclubistas;

9. Fortalecimento da Rede Paraense de Cineclubes, fazendo distribuir informação, artigos, cartas, manifestos e vídeos em redes sociais, listas de discussão de redes afins, estreitando a comunicação entre outras redes de cineclubes na Região Amazônica e do mundo;

10. Criação da Comissão Organizadora da JORNADA PARAENSE DE CINECLUBES, com designação de autonomia para desenvolver uma proposta estrutural de realização da mesma;

11. Criação da Federação Paraense de Cineclubes;

12. Apoio as organizações sociais que desenvolvem ações cineclubistas no Estado do Pará;

13. Estímulo à criação e acompanhamento de novos cineclubes, dentro de uma política de economia solidária, embutida em uma estrutura de formação, pesquisa, reflexão, produção, exibição, distribuição e preservação da cultura audiovisual paraense e amazônida;

14. Apoio ao deslocamento para participação dos cineclubes paraenses nos eventos estaduais, nacionais e internacionais;

15. Investimento em publicações referentes ao movimento cineclubista, como artigos, críticas e material impresso de divulgação coletiva das programações;

16. Investimento no Circuito Paraense de Cinema em toda a rede de cineclubes, estadual, nacional e internacional, em parcerias diretas com instituições e empresas;

17. Investimento na distribuição e exibição do acervo de produções do audiovisual paraense e amazônida;

18. Digitalização e disponibilização à comunidade, inclusive pela internet, do acervo do Museu de Imagem e Som – MIS;

19. Promover intercâmbios para fortalecer a rede solidária cineclubista;

20. Inclusão das organizações de cineclubes nos colegiados de decisão das políticas públicas do setor cultural;

21. Participação das organizações de cineclubes nos espaços públicos cinematográficos (Cine-Teatro Líbero Luxardo, Maria Silva Nunes, Cine Acyr Castro e Cinema Olímpia);

22. Inclusão de propostas cineclubistas em projetos como Escola Aberta e outros desta natureza;

23. Criação da CINEMATECA DO PARÁ, com estrutura para consulta e empréstimo de acervo, assim como a criação de um banco de memória e da história do audiovisual e do cineclubismo paraense;

24. Estímulo às práticas cineclubistas em espaços urbanos (praças, ruas, feiras);

25. Investimento em circuitos cineclubistas com a produção audiovisual desenvolvida pelas comunidades paraenses;

26. Fomento aos circuitos cineclubistas itinerantes;

27. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes destinados ao público infantil;

28. Estímulo à produção e difusão cineclubista de filmes que tenham como tema as comunidades tradicionais;

29. Uso da licença “CREATIVE COMMONS” como política de fomento à produção audiovisual;

30. Distribuição em “CREATIVE COMMONS” dos produtos audiovisuais resultantes de fomentos estatais;

31. Fortalecimento de experiências cineclubistas desenvolvidas no âmbito da administração pública, como o CINE-UEPA, CINE-EGPA, CINE PEDRO VERIANO, SESSÃO CULT, e outras;

32. Investimento para o MAPEAMENTO da produção audiovisual e das práticas cineclubistas paraenses.

Assinam este documento:

CINECLUBES:

Aliança Francesa
Amazonas Douro
Ananin Dance
Argonautas
Boca da Mata (Redenção)
Centro Cultural Brasil Estados Unidos
Cruzeirinho (Soure-Marajó)
Mãe Nangetu
Pedro Veriano
Rede Aparelho
Tela de Rua (Moculma)
PROJETOS:

Azuelar
Cinema de Rua
Resistência Marajoara
Revista Pará Zero Zero
ORGANIZAÇÕES:

Aparelho (REDE)
Argonautas Ambientalistas da Amazônia
Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas (ABDeC-PA)
Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema (APJCC)
Grupo de Estudos e Pesquisas Culturas e Memórias Amazônicas (CUMA/UEPA)
Fórum dos Povos e das Comunidades Tradicionais
Instituto Cidadania Amazonas
Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social
Inovacine-Fapespa
Irmandade São Benedito
Movimento Cultural da Marambaia – Moculma
Ponto de Cultura Ananin
Ponto de Cultura Cruzeirinho (Soure)
Pontão de Cultura Rede Amazônica de Protagonismo Juvenil
Rede Audiovisual Norte
Rede Norte de Cineclubes

Lançamento História, Cinema e outras imagens juvenis

Lançamento
História, Cinema e outras imagens juvenis
Editora da Universidade Federal do Piauí, 2009, ISBN 9788574632728
Organizador
Edwar de Alencar Castelo Branco

Resumo geral:

Os textos que compõem a coletânea expressam um universo multifacetado da pesquisa acadêmica no Brasil ao mesmo tempo em que articulam pesquisadores de diferentes regiões e interesses. Mas algo faz esmaecer a aparência babélica dos estudos: todos indagam sobre o funcionamento social da imagem e, de modo particular, sobre o interesse dos filmes experimentais brasileiros para a pesquisa acadêmica. Quais eram as temáticas mais recorrentes nestes filmes? Quem os fazia? Quais são estes filmes e que conhecimento nós temos deles? O que fazem, o que pensam, como vivem aqueles jovens que promoveram um terrorismo do signo, uma subversão do símbolo e da sintaxe e uma guerrilha semântica como aspectos de uma revolução semiológica que pretendia reconstruir a linguagem e reposicionar a criatividade, tornando-a instrumento de fazimento de seu tempo? Debruçados sobre um período que vai desde a “montagem sonora em música concreta” d’O Pátio (G. Rocha, 1959) até as peripécias experimentais de Jomard Muniz de Brito e Geneton Moraes Neto, pesquisadores de diferentes regiões do Brasil propõem respostas a estas e a outras questões.

Sumário

Apresentação

Rupturas instauradoras e funcionamento social da imagem no Brasil Contemporâneo.

Edwar Castelo Branco

O Pátio e o cinema experimental no Brasil: apontamentos para uma história

das vanguardas cinematográficas.

Rubens Machado Júnior

Recinfernália: sabotagens simbólicas na filmografia superoitista de Jomard

Muniz de Brito.

Edwar de Alencar Castelo Branco

Roniel Sampaio Silva

Dançar sobre as ruínas: Os filmes superoito de Geneton Moraes Neto

Luciana Corrêa de Araújo

Apontamentos em torno do “Cinema Marginal” e do “Cinema Novo”

Alcides Freire Ramos



Os vários caminhos do cinema: cinemanovistas, marginais e a

redefinição da sintaxe cinematográfica

Jaislan Honório Monteiro

Cinema, invenção do diabo?

Teresinha Queiroz



“UNE – somos nós”: a fotografia como gesto, Bahia, 1979.
Ana Maria Mauad
1968: O levante das palavras
Durval Muniz de A. Júnior

Caminhando contra o vento: política e fragmentação identitária nos

Anos 1960

Idelmar Gomes C. Júnior

A metrópole nas fronteiras do silêncio: aura e fantasmagoria no cinema
urbano de Walter Hugo Khouri
Jaison Castro

Palimpsesto fotográfico: Apropriação de antigos retratos como instrumento
de conhecimento e experimentação conceitual
Meire Tavares
Zozilena Froz

Roberto Piva & o Flâneur Surreal em “Paranóia”: uma visão desejante de São Paulo (1963)

Reginaldo Sousa Chaves

Edwar de Alencar Castelo Branco

A cidade que abraça: atravessamentos e caminhadas em filmes Experimentais

Edwar de Alencar Castelo Branco

Renata Flávia de Oliveira Sousa

A contracultura na cinematografia piauiense dos anos 1970.

Frederico Osanan Amorim Lima

Raul Seixas e as tensões culturais no Brasil dos anos 1970

Emília Saraiva Nery



Em busca do Superoutro: impressões de um cinema suicida

Francisco Aristides de O. S. Filho

Izabel de Fátima Cruz Melo

“Para além e para aquém de uma imagem moral e representativa do pensamento, tal como este aparece nos esforços filosóficos racionalistas, esse livro exclama os encontros e intersecções que são capazes de arrancar o ato de pensar de sua posição pateticamente imóvel e pacífica e o instaurar como poesis, fabricação, decifração enfim. Trata-se de um esforço coletivo e plural para pensar sobre as condições de existir no interior das quais as práticas microbianas de alguns brasileiros articulados à grande e multifacetada área da produção artística e, secundariamente, da atuação política juvenil, foram capazes de instaurar a novidade num ambiente e em um tempo pouco afeito a ela”.

Edwar Castelo Branco, excerto da Apresentação do livro.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Estão abertas as inscrições para cadastrar cineclubes que queiram participar do Vídeo Índio Brasil.

Os interessados deverão preencher a ficha de inscrição e enviar por e-mail para inscricao@videoindiobrasil.org.br





REGULAMENTO VÍDEO ÍNDIO BRASIL 2010

MOSTRA AUDIOVISUAL COMPOSTA POR FILMES E VÍDEOS COM TEMÁTICAS INDÍGENAS






APRESENTAÇÃO



A Direção-Geral do Vídeo Índio Brasil – Mostra Nacional Vídeo Índio Brasil 2010.



Em edições anteriores, o Vídeo Índio Brasil mostrou que o recurso audiovisual constitui um instrumento cada vez mais importante para revelar a identidade e as tradições das populações de todo o mundo. O projeto inicial contou com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), do Fundo Nacional de Cultura e do Programa Cultura Viva da Secretaria de Cidadania Cultural. O Festival contou, também, com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Ministério do Turismo. Nesta nova edição o projeto conta ainda com o apoio e parceria do CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros.




O projeto consiste na exibição simultânea em 100 (cem) cidades brasileiras inscritas e selecionadas de acordo com as normas e critérios desse regulamento. A programação do Vídeo Índio Brasil será exibida entre os dias 31 de julho a 07 de agosto de 2010, com a projeção dos vídeos e filmes, oficinas, seminário, apresentações, exposições e debates. Todas as atividades terão entrada franca.



Essa iniciativa possibilita um melhor conhecimento do patrimônio indígena, além de contribuir com a criação de uma nova perspectiva cultural que fortaleça as relações entre indígenas e não indígenas.



Os DVD´s do Vídeo Índio Brasil serão enviados gratuitamente a todas as cidades participantes que se comprometam a realizar o evento, assim como as projeções dos filmes de acordo com a programação proposta pela direção-geral, na semana de 31 de julho a 07 de agosto de 2010.



A organização das atividades paralelas como debates, oficinas, apresentações, mostras locais e exposições, não são obrigatórias, ficando a critério de cada responsável local realizá-las.



Cada cineclube ou localidade participante é cadastrado através de um responsável local, que cuidará da realização do evento em sua cidade. Em 2008, cinco cidades participaram do Vídeo Índio Brasil. No ano de 2009 o projeto ampliou seu circuito de exibição para sete cidades sul-mato-grossenses. Para 2010, a terceira edição do Vídeo Índio Brasil objetiva alcançar mais de 100 cidades em todo país.





REGULAMENTO



- As cidades que participaram do projeto em 2009 estarão automaticamente cadastradas para o evento em 2010, mediante confirmação;



- A não confirmação das cidades participantes em 2009 no prazo determinado, autoriza automaticamente a direção-geral do evento a aceitar a inscrição de outro participante;



- A Mostra Nacional do Vídeo Índio Brasil, assim como a programação proposta pela direção-geral para cada dia, deverá ocorrer obrigatoriamente na semana de 31 de julho a 07 de agosto de 2010;



- Cada coordenador local tem a liberdade para realizar atividades paralelas relacionadas com o evento como: Oficinas, debates, seminário, mostras regionais e locais, exposições e apresentações entre outros ( como é sugerido no tópico de atividades associadas ao evento.



- O evento terá entrada franca em todo território nacional;



- O responsável de cada cidade deve garantir: o espaço físico para exibição das mostras, equipamentos necessários a exibição (aparelho de DVD e projetor), a organização e divulgação na sua cidade;



- Todo e qualquer apoio ou patrocínio captado pelo coordenador local para o evento em seu município será por ele administrado, não havendo vínculo com a direção-geral do evento;



- Em contrapartida, os produtores do evento, além do apoio nacional, encaminharão aos responsáveis de cada cidade os DVDs com os programas oficiais da Mostra Nacional do Vídeo Índio Brasil;



- Os DVDs com os programas oficiais serão enviados para o endereço preenchido na ficha de inscrição conforme o campo "Endereço para correspondência";



- A direção-geral do Vídeo Índio Brasil enviará para cada cidade cadastrada, um Manual com todas as instruções, cronograma nacional, plano de trabalho, produção e projeto para busca de apoio local;



- Após a realização do evento, o coordenador de cada cidade, se compromete a enviar por e-mail e/ou correio para a coordenação nacional relatório contendo: material de divulgação, matérias que saíram sobre a mostra, fotos e resumo sobre o Vídeo Índio Brasil em sua cidade. O envio deste material é obrigatório;



A produção nacional do evento, além do apoio nacional, encaminharão aos coordenadores de cada cidade os DVDs com os programas oficiais do VIB 2010.



Após o recebimento do e-mail com a solicitação de participação de sua cidade no projeto, a direção-geral do VIB 2010 enviará um manual com todas as instruções, cronograma nacional, plano de trabalho, produção e projeto para busca de apoio local.



Sugestão de atividades associadas à Mostra Nacional do Vídeo Índio Brasil:



· Apresentações de canto e dança dos grupos musicais indígenas;



· Exposição fotográfica indígena;



· Feira de artesanato Indígena. O evento VIB não tem fins lucrativos. Caso o coordenador local tenha espaço, e queira executar esta atividade a comercialização de artesanato indígena, será realizada estritamente pelos próprios indígenas e o lucro revertido para os próprios artesãos;



· Palestras e debates com especialistas e profissionais em diferentes segmentos da sociedade:



- Representantes dos povos indígenas locais e região, lideranças políticas (caciques), lideranças religiosas (pajés) ou integrantes da comunidade indígena;



- Representantes das Prefeituras, Governo e especialistas em Políticas Públicas voltadas para os Povos Indígenas;



- Nas cidades em que houver representações do INCRA e da FUNAI é fundamental convidar seus representantes para os debates;



- Representantes de Organizações Não-Governamentais (Ong's) que atuam em prol da causa indígena;



- Representantes das Universidades, Professores, Doutores, Mestres universitários, das áreas de conhecimento como Antropologia, Sociologia, Política, Ciências Sociais, História, Direito, Cinema, e/ou que desenvolvam trabalho de pesquisa junto às comunidades indígenas;



- Cineastas, Diretores de cinema, Produtores Culturais e afins.



As cidades inscritas e selecionadas deverão seguir os pressupostos estabelecidos nesse regulamento.



Em caso e dúvidas, entre em contato:

inscricao@videoindiobrasil.org.br

Fones: 51 33985434/ 51 99351195 (Andrea)/ 51 84119771 (Luciana)





CAMPO GRANDE (MS), 08 DE ABRIL DE 2010.





DIREÇÃO-GERAL VÍDEO ÍNDIO BRASIL

AV. AFONSO PENA, 5420 SL. 28

CEP 79041-010

CAMPO GRANDE (MS)

Os games e o cinema: quem influencia quem?

O Laboratório de Investigação Audiovisual (LIA) do Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF, com o apoio do Midia Lab do Instituto de Computação e da Faculdade de Engenharia



convida para a palestra

Os games e o cinema: quem influencia quem?



Proferida pelo Prof. André Blanchard,

Diretor da Universidade Internacional de Multimídia (UIM)

e professor da Universidade do Quebec em Abitibi-Témiscamingue (UQAT), campus de Rouyn-Noranda




Dia 24 de maio, 2ª. feira, de 14:00 às 16:00 na sala 330 , Bloco D

Escola de Engenharia

UFF

Rua Passo da Pátria, 156, São Domingos - Niterói, RJ, 24210-240